​Este trabalho articula, a partir da minha poética de trabalhos com objetos leves, ventos e movimento, a questão da porosidade ou da mesmeridade diferida entre o dentro e o fora. Mais que pensar que todo dentro há um pouco de fora e todo fora tem um pouco de dentro, proponho problematizar o pensamento dicotômico que é expressão e ao mesmo impressão de lógicas de ver e fazer mundo restritas, retirando toda a complexidade que há entre os pólos operadores. Essa noção de apartamento entre duas instâncias, se apresenta em múltiplas esferas, dentre as quais se encontram a dicotomia que aparta a humanidade das demais matérias do mundo  [em construção, continua...]