A instalação pretende propor uma experiência sensório-perceptiva, na qual o espectador também é compositor, uma vez que o desenho sonoro se dá a partir das suas trajetórias corporais no espaço. Ao percorrer a instalação, o espectador pode experimentar a composição de distintas sonoridades, sendo ele um explorador dos elementos em jogo, atuando como um ‘bricoleur’ de sonoridades, a partir de seu aparato perceptivo na relação espacial.
Nela, a mecatrônica é ferramenta de criação de um espaço repleto de vidros contenedores de motores vibrios, que produzem sons a partir do contato entre eles, segundo coreografias programáveis geradas por sensoreamento da presença dos interactantes/visitantes no espaço ou programação aleatória.
É um trabalho que explora a percepção espacial, principalmente pelo sentido auditivo, juntamente com um forte apelo visual, convocando o actante/visitante a uma experiência sensorial, política e conceitual.
